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A hiperqueratose é o aumento de espessura da pele, no caso, na região do cotovelo dos cães, dando origem aos “calos de apoio”, mais observado em cachorros de porte grande e idosos. A região fica mais espessa, sem pelos e com a pele mais grossa. Muitos donos de cães não se importam com esta aparência, mas outros não sabem se este é um processo normal ou patológico. Vamos falar sobre estes calos detalhadamente a seguir:

Calos no cotovelo dos cães – como se formam?

Os cotovelos são regiões menos desprovidas de gordura e quando o animal se apoia nesta região (ao deitar e sentar) apenas a pele amortece o atrito entre o chão e o osso. Com isso, a pele começa a ficar mais espessa (devido o depósito de queratina) para compensar este impacto, gerando o aspecto de calo (hiperqueratose) no cotovelo dos cães.

Os calos oferecem algum risco ao cachorro?

Por ser uma região com pouca ou nenhuma sensibilidade, o animal não sente dores caso haja algum machucado, que é comum nestas situações. Portanto é importante a inspeção rotineira nestas áreas para evitar que haja a evolução de algum machucado, levando a uma escara de decúbito. As escaras de decúbito são caracterizadas por um machucado séptico (com bactérias) que não foi tratada, evoluindo para feridas grandes, podendo gerar episódios de febre e até sepse (infecção espalhada para a corrente sanguínea) se não for tratado.

Como evitar os calos no cotovelo dos cães?

Podemos evitar esses calos (hiperqueratose) oferecendo um lugar macio para o animal deitar, como camas e colchões. Ambientes como quintais geralmente têm o piso duro e com irregularidades, facilitando arranhões e, consequentemente, as escaras. Atenção também ao peso do cão, já que animais com sobrepeso sofrem impactos maiores. Este é mais um dos diversos motivos para manter o peso saudável de seu animal. É possível regular o sobrepeso com rações específicas e passeios rotineiros. Manter a região de calo sempre hidratada (confira aqui hidratantes para cachorro), com produtos específicos, também ajuda a não haver rachaduras e machucados.

Seu cachorro é diabético? Então confira essa dica:

Animais diabéticos devem dosar a glicemia diariamente, algumas vezes, mais de uma vez ao dia. Muitos deles têm as orelhas doloridas de tanta “picadinha” de agulha para conseguir uma gotinha de sangue para a dosagem. Caso o animal diabético possua calo de apoio, esta é uma ótima região para isso, já que, como vimos, não é uma região sensível!
É importante que seja feita uma assepsia com álcool antes da picada e a certificação de que houve estancamento do sangue após a dosagem da glicemia. O animal não sente dor! Lembrando que o cuidado para um procedimento limpo é importante para não ocasionar uma lesão bacteriana.
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